quinta-feira, 9 de maio de 2013

Caros Colegas, hoje no Café com Entrevista Aline Caciquinho...


Quando acertamos na escolha da nossa profissão com o passar dos anos nos encontramos cada dia um pouco mais. Como um diamante bruto somos lapidados, amadurecidos... Nos realizamos. Nos identificamos. Nos tornamos, inclusive, referência para aqueles que necessitam dos nossos serviços. Próximo de completar uma década de formada é assim que eu me sinto. Feliz em ter escolhido ser Assistente Social. Durante esses anos tive a oportunidade de trabalhar na área da Assistência Social, em Centros de Referência de Assistência Social – CRAS (serviço público municipal), e também no serviço carcerário (serviço público estadual). Áreas essas de demandas diversas. Me deparei com confortáveis condições de trabalho, mas também com a grande precariedade dos serviços públicos ofertados aos usuários. Triste realidade. Atualmente sou Assistente Social do IFNMG – Campus Januária, trabalho como Assistente Social da Educação. O meu público é formado por alunos de nível médio, técnico e superior. Não diferente das outras áreas, a educação igualmente é alcançada pelas mazelas sociais. Mas acredito também que é o melhor veículo para mudar qualquer situação de vulnerabilidade social. No caminho trilhado até aqui foram inúmeras as intervenções bem sucedidas, as atividades realizadas com êxito, os grupos de convivência que surtiram o efeito esperado, vários projetos que de sonho se tornaram realidade... Mas como em qualquer outra profissão, há dias que nos deparamos com obstáculos e por maior que seja o nosso empenho, o nosso esforço, algo fica a desejar... Esses são dias que entristecem qualquer profissional comprometido com aquilo que faz. Na vida é assim, na nossa profissão também: A dor e a delícia de ser Assistente Social... 

Aline Caciquinho S. Ferreira, FASESC – Faculdade de Serviço Social de Caratinga/MG, Ano: 2004, Área de atuação: Instituto Federal do Norte de Minas – IFNMG Campus Januária

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